Prezados,
depois da XXII Semana de Letras da FEUC, em maio de 2013, meu amigo e colega de trabalho, Odilon R. Costa me procurou e disse que havia visitado a exposição em Homenagem ao Poeta Primitivo Paes e que escrevera um poema para homenagear Primitivo, com quem sempre conversava quando este visitava a Instituição. Dias depois, me entregou uma cópia com um belo poema que li e pedi que me autorizasse a publicar no blog. Eis o poema.
ODILON R. COSTA
Primo, primeiro, prima, primavera...
Tudo se inicia, tudo se altera.
Num momento, num instante,
Até mesmo numa era.
Primo, primário, primazia.
A lua vem, há noite até o raiar do dia...
O sol nasce de novo e tudo se reinicia.
Nesta redundância de palavras,
Que derivam a todo instante,
Foi o modo que achei para lembrar
De alguém tão importante
Lembro-me de um poeta
Que, uma das coisas que escreveu,
Foi sobre sua infância querida,
Na roça em que nasceu.
Homem Justo, Íntegro e Bom:
Com os versos de seus Poemas,
A muitos comoveu.
Escrevo essas singelas linhas
Ao amigo Poeta Primitivo,
Pois ainda em minhas lembranças
Ele continua vivo.
No ciclo dessa vida,
Na qual tudo se faz novo,
Eu sei que ele partiu
Pra poder chegar de novo.