Giullia Laynes Longo
Letras -
Português/Inglês
1º Período
Victoria Lima Lopes Brandão
Curso: Letras- Inglês
Período: 1°
ADRIELEN NORRANY FRANÇA DOS SANTOS
Curso:Letras-Inglês_ Turno:Matutino
MUCIA DE OLIVEIRA LAURIA CORRÊA
Curso:Letras-Inglês_ Turno:Matutino
2018.1 - Manhã.
VENHA VER A LUA CHEIA
Giullia Laynes Longo
Ricardo caminhava pelas ruas, já
não estava mais perto do cemitério, nem das crianças que brincavam por longe,
ele estava em uma floresta. Era noite de lua cheia, precisava se alimentar, não
podia se contiver. De longe, sentiu o cheiro de sua presa, era um cervo
filhote, aquela não fora a noite mais feliz na vida do animal.
Na manhã seguinte, o rapaz volta
ao local em que prendeu Raquel, seu peito preenchido com culpa. Já não se
ouviam mais os gritos de antes, mas enquanto se aproximava, um grito de socorro
foi ouvido.
A voz era rouca, quase sem
esperança.
– Me ajudem!
Ele estava trêmulo, arrependido.
– Raquel?
Houve um estrondo na porta da
catacumba, era a moça batendo na mesma incessantemente, em desespero.
– Ricardo! Por favor, me tira
daqui, eu faço o que quiser! Por favor.
– Você vai fugir de mim, de
novo. Eu não posso aguentar isso.
Raquel soluçava de pavor.
– Por que isso? Você não pode
me deixar aqui até a minha morte. Você me amou se lembra?
– Na verdade, eu ainda te amo.
– Como me ama, Ricardo?
Deixou-me nessas condições por um dia. Não pode ser uma forma de demonstrar
amor. O meu marido sim me ama, ele deve estar me procurando, a minha família
inteira deve estar.
Sua fala foi interrompida com um
grunhido do homem, seguido de um chute na porta.
– Eu fiz isso pra te
proteger.
A voz de Raquel continuava
trêmula.
– Me proteger de que? Eu sei
me cuidar, não há explicações pro que você fez, a não ser pura crueldade. Por
favor, me tire daqui.
Agora ele se pôs a chorar.
– De mim! Eu não posso te
transformar, não quero que seja como eu.
– Está louco? Do que está
falando?
Cansado de explicações, Ricardo
pegou a chave da catacumba e abriu a tranca da mesma, mas não completamente.
– Não fuja. Apenas veja.
Sua camisa estava ensanguentada, a
moça entrou em prantos quando viu a carcaça do animal morto a uns metros do
homem.
– O que você fez? O que é
isso? É um veado? Ricardo, você é doente! Deixe-me ir, estou com medo.
O mesmo negou com a cabeça e
suspira, deixando algumas lágrimas escaparem e tentando falar em meio ao choro.
– Para me alimentar! Não
tinha outra forma, não posso mais esconder de você...
– Não pode ser! Isso não
existe. Que tipo de brincadeira é essa? Isso não tem graça, você passou dos
limites. Quero sair daqui.
Ele deixou uma risada sem humor
escapar.
– Brincadeira... Acha que
estou brincando, Raquel?
O olhar incrédulo dela quase o
matou.
– Você é um... Vampiro? Isso
não existe! Não pode ser.
Ele riu debochado, negou com a
cabeça e sussurrou algumas palavras inaudíveis antes de responder.
– Se você prefere chamar
assim...
Ela o empurrou com força, mas não
conseguiu escapar, o rapaz suspirou algumas vezes e voltou a encara - lá
– Eu não posso te deixar
aqui... Eu amo você, Raquel, eu quero te proteger, eu não quero te morder e te
transformar, não quero que seja como eu – falava sem parar com olhar de
culpa – você... Perdoa-me, por favor – sua voz parecia um murmúrio.
Ela não dizia mais nada, apenas o
olhou aterrorizada.
– Eu te peço perdão. – ele
nem mais a encarava, apenas olhava para o chão.
O que Raquel, com medo, não notou
era que o rapaz não estava mais fazendo força contra a porta da catacumba, ela
podia escapar, estava livre.
Com cuidado a moça abriu a porta o
suficiente para poder passar, enquanto Ricardo voltou a lhe encarar, ainda sem
pronunciar um sequer som.
Raquel correu. Correu até parar de
pensar, até perder o ar, já estava bem longe.
Ele a deixou escapar. Não podia
fazer isso, já que realmente a amava. O que a jovem fazia no coração dele era
inexplicável, ele não podia mais esconder tamanho segredo dela.
Para Ricardo o amor era sinônimo
de posse. E era como ter alguém só pra ele. Entretanto, seu coração o mostrou o
contrário, tal sentimento não pode ser egoísta. O amor é livre, não pode ser
forçado. Deixar ir é uma forma de amar.
* * *
Boa noite professor, obrigada por esse convite de publicar meu trabalho em seu blog, me sinto lisongeada! Só faz eu querer mais ainda mudar para literatura rs
Desde já obrigada mais uma vez.
Att.
Victoria Lima Lopes Brandão
Matrícula:18010201
Curso: Letras- Inglês
Período: 1°
Texto de Victoria Lima Lopes Brandão
“Enquanto isso, Raquel tentando achar alguma forma de fugir, cansada de gritar, ela começa a procurar a mísera capela para ver se consegue encontrar alguma enxada ou algo que faça a arrombar a porta e fugir. E a hora foi passando, ela se cansa do, acaba adormecendo em cima de uma bancada bem antiga onde eram colocados os caixões para ser velados. E ao acordar desesperada ela diz:
Meu Deus, preciso sair daqui, estou morrendo de fome, essa brincadeira cretina que Ricardo fez, tudo porque terminei com ele para ficar com alguém melhor, ele nunca aceitou isso.
Ricardo por sua vez, voltou a sua rotina, como se nada estivesse acontecido, Raquel tentando sobreviver naquele local, sem comida, sem banho, sem água, sem comunicação alguma. Foi aí que Raquel começou a procurar novamente algo para tentar arrombar a porta, aí então encontrou uma pá, daquelas bem antigas que previa que era utilizada pelos funcionários para cavar o chão para colocá-lo o caixão. Ela então começou a bater na porta tentando abrir-la, derrepente, a surpresa, a portinhola caiu no chão, abrindo assim, um mísero espaço para fugi-la, ela conseguiu sair, mas percebeu que ao sair escutou um ruído de passos próximos, ficou recuada, e voltou, e posicionou a portinhola no mesmo lugar, passando alguns minutos ela escuta uma voz que fala:
Raquel? Raquel?
Ela fica bem quietinha pois já sabe que és Ricardo, não responde por medo dele fazer algo pior com ela. Ricardo então deixa um sanduíche e uma garrafa de suco encostado à parede perto da entrada.
Depois, ele sai bem contente e acreditado que Raquel teria morrido. Raquel esperou um tempo para poder abrir novamente e poder fugir. Então, ela consegue sair, porém é incapaz de comer e beber o que Ricardo deixou e diz com um sorriso sarcástico:
Esse cretino ainda me pague, quem verá o pôr-do-sol é ele.
Ela espera então a noite cair para poder fugir, para que ninguém perceba ela deixa tudo no mesmo lugar, deixando apenas uma pista misteriosa, deixa seu salto ao lado do lanche que Ricardo colocara na tarde passada.
Raquel então segue à caminho de uma casa na descida da ladeira próximo ao cemitério para que possa ver se Ricardo voltaria ou não ao recinto, foi aí que encontrou Dona Zélia, uma moça que morava próximo ao cemitério que estava sentada no portão quando Raquel passava em frente, e perguntou-lhe:
Boa noite senhora, será que teria como eu passar umas noites em sua casa?
Dona Zélia, bem sucinta responde:
Claro, quantas quiser.
Na manhã seguinte, Raquel voltou ao cemitério e percebeu que estava tudo conforme tinha deixado na noite anterior, voltou-se então para casa de Dona Zélia, na parte da tarde ficou observando pela janela quem estava passando a rua, foi então que por volta das 15:00, Ricardo passa em direção ao cemitério com uma corda bem grande, em suas mãos, Raquel ao ver fica assustada e sai da janela e fica reflexiva imaginando para que serviria essa corda, fica com medo, desce as escadas da casa de Dona Zélia correndo, pega uma faca e vai atrás de Ricardo sem que ele perceba, chegando lá, ele fica assustado ao ver que o sapato se encontra lá e a portinhola se encontra quebrada decide entrar, quando entra percebe que está tudo no seu devido lugar, quando se retira, Raquel está a sua frente com a faca na mão diz:
agora chegou a sua hora de ver o pôr do sol seu cretino
Ricardo arregala os olhos, fica pasmado e diz:
Não faça isso, eu só fiz isso porque eu te amava
Raquel vai chegando mais perto dele e diz:
Me amava? Ah Ricardo, me poupe, você me traz a um cemitério abandonado, inventa mil mentiras para mim, programa a minha morte e ainda vem dizer que me ama?
Ricardo então não consegue dizer nada só percebe que suas rugas aparecem e começa a chorar
Raquel observando aquilo, vê que Ricardo coloca a corda na trepadeira que fica em frente à capela e pergunta à ele o motivo da corda estar ali
Ele responde:
Então meu anjo, eu achei que você já tinha visto o por do sol, decide então ver o pôr do sol junto a ti.
Ela então bem furiosa diz:
Seu idiota, que pôr do sol o que, o único que virá o pôr do sol aqui é você, lasca se então a faca em seu peito, deixando então Ricardo no chão jogado. Instantes depois ela se dá conta de que matou Ricardo, começa a chorar pensando no que tinha feito e teve a ideia de se matar, chega até a corda, espera o fim da tarde vir, se enforca e se suicida."
* * *
ADRIELEN NORRANY FRANÇA DOS SANTOS
Curso:Letras-Inglês_ Turno:Matutino
DESCANSO DOS SEUS MORTOS
...Crianças ao longe brincavam de roda. Não se ouvia
nada além do som da infância.
– Meu Deus! Eu não consigo acreditar ,como
Ricardo pôde fazer isso comigo? – Gritou sentada no chão com a companhia de
ratazanas já envelhecidas. E, de lá, finalmente, viu o pôr do sol que a
sentenciou.
Ao raiar de um dia, uma voz bem de
longe ecoava pelo Jazigo.
– Raquel, Raquel! Onde está você? –
Porém Raquel não tinha forças para responder, já estava há quatro dias
trancafiada naquele lugar podre sem qualquer comida ou bebida. Apenas esperando
seu corpo sucumbir de vez.
– Ah! Aí está minha doce menina! – Era
Ricardo com seu olhar apertado, dotado de cinismo e malvadez. – Raquel, como
você está abatida... Nem parece aquela mulher de fina pompa... Aconteceu algo?
Raquel se sentou com o que lhe tinha
restado de forças, junto às ratazanas, olhou para ele e disse:
– Ricardo, me tira daqui. Prometo ficar
com você... Só me ti...
Ela desmaiou. Ricardo, então, jogou-a
nos ombros e a carregou até uma velha cabana do cemitério. Deu água, comida e
medicamentos a ela. Ele ainda nutria uma paixão. Doentia, porém paixão. Ao cabo
de dois dias e meio, ela despertou.
– Onde estou? O que você fez comigo,
seu idiota! Leva-me para casa!
– Raquel, sua casa é onde estou. –
Falou Ricardo serenamente.
Ele a manteve em cativeiro por quatro
anos e, durante esse período, fazia sexo com ela semanalmente sem qualquer
consentimento. Ela engravidou seis vezes, e cinco ele assassinou. Restou um.
Esse ela conseguiu fazer vingar. Salvatore, que significa salvador.
– Família, o jantar já está na mesa. –
Ricardo havia preparado a refeição do dia.
Os três sentaram à velha mesa. Ricardo
engasgou com uma azeitona. Foi ficando roxo, saltaram os olhos. Clamava por
água. Por qualquer ajuda. Raquel pegou Salvatore no colo e olhou firmemente
para Ricardo. Um olhar de alívio e vingança.
– Quem diria, Ricardo... Finalmente!
Ela correu com seu bebê em direção a
cidade. Encontrou com policiais e lhes contou todo o ocorrido. As autoridades se
dirigiram à cabana. E, agora, Ricardo descansa com seus mortos no mesmo jazigo.
* * *
VENHA VER O PÔR-DO-SOL (LIGYA
FAGUNDES)
Resenha acadêmica por:
ALUNA: MUCIA DE OLIVEIRA LAURIA
CORRÊA
Curso/Habilitação: Letras-Inglês
Turno: manhã 1º período
O
PODER DA VINGANÇA E DO PERDÃO
Ricardo
ouve a voz de sua ex-namorada pela última vez: -Não!
Ele
pensava não ter ninguém além deles no cemitério, mas havia uma equipe de
coveiros, em uma parte mais distante do local, aguardando um caminhão, chamado
por O Destruidor, que era utilizado para destruir caixões muitos antigos, como
por exemplo, o da falsa prima do rapaz vingativo, que nascera em 1800. E, foi este veículo que causou o estrondo. Um
dia antes, a prefeitura da cidade voltou a reformar o lugar por não haver outro
pelas redondezas.
Quando
a menina se deu conta que estava viva após seu grito, com sua esperança
renascida, começou a clamar incessantemente: - Socorro, socorro (enquanto isso,
ela se arrependia do que fizera a Ricardo)! Por favor, tirem-me daqui! Estou
presa! Um dos trabalhadores ouviu o grito desesperador da moça quando o
silencio retornou, disse: - O que é isso? Alguém está em perigo! Eles saíram
correndo para ajudar.
Assim
que conseguiram localizar de onde viera o pedido de ajuda, eles entraram na
capela e viram que a porta estava trancada e, por não terem a chave, o grupo de
rapazes arrombou a porta. - Você está bem? Disse o rapaz, que ouvira o clamor
da menina. - Sim, agora estou bem! Muito obrigada por me ajudar. Meu
ex-namorado me prendeu aqui por vingança. Disse Raquel. - Você precisa ir à
delegacia! E se tivesse acontecido algo pior a você? Perguntou o moço. - É
estranho, mas ele teve motivos. Disse ela dando razão a Ricardo. – Deixem-me
ir! Mais uma vez agradeço a todos vocês! Ela saiu correndo.
Então,
a jovem foi à casa dele. Quando Ricardo atende e a vê fica pálido. – Você?
Mas... como você saiu de lá? Disse ele: - Um grupo de coveiros me ajudou. Por
aqueles instantes, eu pensei muito no que aconteceu e percebi que eu humilhei a
quem me amava de verdade e seu amor tornou-se ódio. Até eu estou com raiva de
quem me tornei. Eu quero te pedir perdão por tudo! Raquel o abraçou e foi
embora. Ele, por sua vez, ficou aliviado porque viu que ela estava bem e que
não foram aos policiais que o procuraram. Caiu de joelhos no chão em prantos.
“O que a vingança me induziu a fazer”? Ele pensou.
Passados dois meses, o casal de
ex-namorados se perdoaram e voltaram a se relacionar como amigos. Ela decidiu
deixar a ostentação de lado e rompeu com o namorado atual, já que não se
gostavam. Ricardo, por sua vez, passou a fazer terapias com um psicólogo, pois
se arrependeu da atitude movida pela vingança, na tentativa de um dia poder ser
perdoar.
O perdão é a cura para todos os males
no coração de quem a vingança fez morada.
* * *
Nome: Isabelle de Moraes Rohem
Primeiro período do
curso de Pedagogia
(Foto da aluna não fornecida)
Final alternativo para o texto: Venha
ver o pôr do sol- Lygia Fagundes.
Quando Ricardo foi se distanciando, o atual namorado de Raquel, entrava no cemitério. Ele
tinha seguido Raquel, pois há um tempo estava desconfiado do amor e
fidelidade dela. Com tanta desconfiança,
ele não conseguia mensurar o perigo que Raquel e ele poderia está passando
naquele lugar sombrio, então ele seguia caminhando vagarosamente pelo
cemitério, e observando cada detalhe. No momento que ele começou escutar gritos
de socorro e promessas, se atentou na voz, que parecia muito com a voz de
Raquel, sua amada, ele foi se aproximando do local de onde vinha os gritos,
conforme se aproximava, mais ele tinha certeza que era Raquel que fazia as
juras de amor para Ricardo e que entre uma promessa e outro, gritava por
socorro.
O atual
namorado de Raquel se aproximava da catacumba para olhar pela fechadura e saber
o que realmente estava acontecendo, Raquel escutando os passos gritava e
implorava cada vez mais por Ricardo, dizia que o interesse dela pelo o atual
namorado era financeiro mas quem ela amava mesmo era Ricardo, e que era ao lado
de Ricardo que ela estava decidida a viver. Se sentindo hostilizado, sem dar
uma palavra, o atual namorado de Raquel, resolve abrir a catacumba. Raquel olha
assutada para o atual namorado e diz:
-Você?
E ele responde:
-Sim,Raquel, sou eu! E seria eu que te tiraria dessa
situação, pois foi eu quem te jurou amor, mas você preferiu me trair, preferiu
ficar comigo por interesse no meu dinheiro, e amar aquelezinho que foi capaz
de...
Com fala ofegante, ele tira a arma da cintura e mira
em Raquel, que em soluços implora para que ele não atire, mas ele, vencido pelo
ódio; e, simultaneamente, pelo amor, não dá ouvidos aos pedidos de Raquel e
atira nela e também atira em sua própria garganta, caindo assim em cima do
corpo de sua amada.
* * *
GABRIELLA PEREIRA BRAGA
Pedagogia/1º
Período – Turno: Manhã
(Foto não fornecida)
BRINCADEIRA DE CRIANÇA
Maria, uma das crianças da
roda de seis anos de idade, ao ouvir os gritos da pobre mulher indefesa dentro
da capelinha com os antigos e decompostos corpos, motivou seus amigos para irem
juntos salvá-la de terrível fim de seu destino.
Quanto mais que se
aproximavam, Maria e seus três companheiros Álex de três anos, Bruna de cinco
anos e Fernando de sete anos, começavam a ouvir mais intensamente os clamores
de desespero da vítima daquele lugar frio e impetuoso.
Chegando lá, foram em
direção ao som e acharam uma janela com grades e ao olharem por ela não se via
nada mais que os olhinhos minguados e entristecidos de Raquel.
_Qual seu nome?
Perguntou Fernando.
_Me chamo Raquel. Ajudem-me a sair daqui! Gritou Raquel quase perdendo o
fôlego...
_Foi o moço que te prendeu aqui, né? Questionou Maria irritada com a situação.
_Foi! Aquele cretino e infeliz... Cof! Cof! Sua tosse interrompeu seu discurso
de voz rouca e sem vigor. Ao continuar, disse:
_Achem um jeito de me fazer escapar
daqui! Bater papo não vai me levar a lugar nenhum, crianças! Disse Raquel já
cansada e ansiosa por um escape.
_Vamos chamar a mamãe Bruna. Ela sabe muita coisa. Pediu Álex com a intenção de
ajudar.
_A nossa mãe não vai acreditar na gente Arthur, vai achar que estamos
inventando que o namorado da moça prendeu ela! Sabe como são os adultos.
Respondeu Bruna.
_Tá, e o que vocês vão fazer? Ficar olhando eu morrer aos poucos neste local
onde mal entra ar para que eu possa respirar? Disse Raquel tentando convencer
os pequenos a pensarem em algo rapidamente.
_Podemos ir até a Polícia dizer que você ta presa aqui. Tem uma delegacia aqui
perto da esquina. Lembrou Maria entusiasmada.
_Ótimo! Façam isso! Disse Raquel.
No mesmo instante saíram
correndo os quatro, rumo à Delegacia do bairro. Ao retornarem, os policiais
arrombaram a porta, chamaram por Raquel e socorreram-na e ao convidá-la para
depor sobre o caso, ela negou dizendo:
_Não! Não o meu Ricardo! Ele
não merece ser preso! Apesar de ele ter me prendido naquele lugar, eu sei que
foi só uma bobagem do feitio dele...
_Senhorita, está tudo bem! Não precisa
ter medo de denunciá-lo. O que seu namorado fez foi um crime!”Explicou o
policial Souza Torres.
_Ele não é meu namorado! Mas, é... O senhor está certo, tem razão. Onde eu
estava com a cabeça? Ricardo vai ser preso porque a Lei está do meu lado!
_Ricardo? Perguntou Álex.
_É, Ricardo. Por quê? Perguntou Raquel.
_Ricardo é o nosso pai. Respondeu Bruna e Álex simultaneamente.
_E quem vocês acham que Ricardo irá
aprisionar quando se tornarem adolescentes? Perguntou Raquel convicta de sua
resposta.