1) Sarah Cristina Mendes
Rio de Janeiro,11 de outubro de 2014
Querido
Professor Sérgio Henrique Mendes,
Lembra-se da vezes,que me pertubava,dizendo-me que se
não fosse o estudo eu não chegaria a lugar algum . Das várias vezes que você
encorajava a tentar por mais difícil que fosse, e, quando eu não conseguia e me
botava a chorar você ficava ao meu lado,me dizendo o quanto eu era capaz, e que
se não fosse naquela hora, eu conseguira outro dia.
Me lembro com saudade de todas as nossas aulas, mesmo
que eu não gostasse tanto de sua
matéria,que era química,graças a você,com o tempo passei a apreciá-la,e por
onde passo sempre me lembro dela. Lembro-me também de como você ficava zangado
toda vez que ia mal em qualquer matéria que fosse,sempre cobrando que eu
melhorasse,que não necessidade de ter aquelas notas.
Você,me acompanhou ao longo de toda minha vida,viu
minhas alegrias e tristezas,minhas vitórias e derrotas.Você me ensinou a ser
uma pessoa melhor e a ter responsabilidade,mesmo dizendo que ela ainda me faz
falta. Sabe por que,de todos os professores,você é o que mais me marcou? Bom
todos eles foram maravilhosos ,fizeram seu papel com louvor,mas nenhum
deles,esta comigo todos os dias,e me conhece desde que nasci, não é mesmo papai.
Pai,só tenho que te agradecer,por tudo,por sua
causa,eu sou alguém,por sua causa faço uma,faculdade,e mesmo que não tenha
escolhido fazer química e sim história,você me mostrou o quão importante é o
papel do professor é nas nossas vidas,mas você, na minha vida vez dois papeis,o
de professor e o de pai.
Atenciosamente, de sua filha e eterna aluna,
2)
Alexandre Badaró curso de: história
tuma: noite
Feuc
1° per.
Rio, 12 de outubro de 2014
Querido professor Alcir
Achei que ficaria muito impessoal,
escrever algo pelo Face book e resolvi
lhe escrever uma carta ao “modo antigo”, para expressar como forma de
agradecimento, todos os ensinamentos pessoais e intelectuais que o senhor
passou para todos nós, o grupo teatral “Apesar de Você”.
Lembro com muita saudade
dessa época, 1980 eu acho, quando fui convidado pelo senhor para participar do
grupo teatral da escola Sobral Pinto, confesso
que na época, eu, um rapaz muito tímido, não levava jeito nenhum para
esse negócio de teatro, não conseguia nem falar dentro da sala de aula quando
tinha que fazer uma leitura” lá na frente”, quanto mais encenar uma peça de
teatro.
Bem que a minha intenção era
mesmo arrumar umas namoradinhas, mas, logo fui entendendo, o quanto todos
levavam aquilo à sério.
Com o tempo, os ensaios e a
convivência com os amigos, o meu senso de criatividade, aprimoramento da
oratória e retórica, consciência social, foram se aprimorando. sei que dei
muito trabalho mas essa experiência se transformou nos pilares do eu sou hoje.
Quantas saudades daqueles finais
de semanas em que fazíamos ”vaquinha’, para comprar pão, mortadela e guaraná
Convenção para lancharmos nos intervalos dos ensaios. E os texto, eram
Maravilhosos: O pequeno Burguês, A formiguinha que era boa, Chapéu, Chapelão e
Cia, Saltimbancos, O pequeno príncipe, fora, as
improvisações, esquetes e criações coletivas. Você Alcir, abriu as portas de
tantas técnicas, que não tínhamos noção que existiam. Teatro do oprimido do
Boal e técnicas de cena do Bertold Brecht, era um mundo maravilhoso cheio de
possibilidades.
Hoje, quase aos 50 anos, professor de
música e artes ,e fazendo agora Licenciatura em História, venho humildemente
nessas palavras lhe agradecer e também lhe culpar, por eu ter tomado esse
caminho da educação e do conhecimento artístico, “ a semente foi plantada, e
anos depois virou uma floresta”.
Alcir, você foi nosso mentor, mestre e
por muitas vezes Pai, junto com a professora de música Zoraide. E, como disse a rosa no texto
do Pequeno Príncipe: -Você se torna
eternamente responsável por quem cativas, e você nos cativou pro resto de
nossas vidas.
Eu só tenho à dizer : - Muito obrigado, meu amigo.
P.S. Estou confirmando a
minha presença no Churrascão “ Grupo teatral Apesar de Você 35 anos”, a galera
toda já confirmou pelo “Face” e Whats app, vai ser ótimo matar a saudade de
todos.
Beijos!
3) Marcia Barbosa Moraes .
Rio de janeiro , 14 de outubro de 2014
Prezada Professor Deise, penso que esta é a oportunidade ideal para agradecer por tudo aquilo que você fez por mim, por tudo o que me ensinou em sala de aula e também, por tudo de bom e exemplo de postura séria e ética .
Acredito que sua vida seja bastante movimentada , com tantas coisas a ensinar, provas a corrigir e com toda a preocupação em saber se os seus ensinamentos foram cumpridos . Sei que as vezes , não sabemos reconhecer seu esforço e sua dedicação.
Este dia me parece uma boa oportunidade para retribuir a sua dedicação a gente ouve dizer que a vida do professor é muito sacrificada e cheias de trabalho e pouco respeito , entanto , quero que esta mensagem toque seu coração e sua mente como uma luz no fim do túnel , como uma renovação desta sua esperança de que um dia , finalmente o mundo saberá reconhecer o valor das suas palavras ,da sua dedicação de seu nobre sagrado trabalho.
Hoje começo uma nova etapa de sua vida , digo, cada ano que começa é sempre diferente com novos sonhos , projetos diferentes mas sempre o mesmo objetivo, a mesma motivação: Fazer de nós cidadãos responsáveis , mostrando valores que servirá para nos tornamos pessoas justas , honestas e coerentes.
Atenciosamente sua aluna
Marcia Barbosa Moraes .
4) DORISMAR
Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2014.
Querido
Professor Wilmar!
Esta
singela missiva destina-se a fazer-lhe uma sincera homenagem no Dia do Mestre.
O
Sr. é de um tempo em que a profissão de professor era reconhecida e respeitada.
Aos 81 anos de idade não é exagero dizer que dedicou toda sua vida ao
magistério. Foram gerações de carangolenses que contigo aprenderam Contabilidade.
Foram muitos e muitos anos como diretor das mais importantes escolas da cidade
e região.
Ainda
hoje, as pessoas ao te chamarem, colocam o termo professor à frente de seu
nome, como se fosse um título nobiliárquico
que envergas com a maior dignidade.
Ainda
que a profissão nunca tenha recebido o
devido reconhecimento financeiro, foi suficiente para garantir decentemente o
sustento da esposa e dos três filhos. Lamento que aposentado, sua condição tenha sido aviltada
ao extremo por este que hoje se apresenta candidato a presidente prometendo
valorizar a educação. Sei que neste momento o Sr. deve estar alertando com
candura e serenidade todos aqueles que iludidos, possam cogitar o voto neste
simulacro de governador mineiro que agora pretende expandir sua nefasta forma
de fazer política para todo o país.
Inobstante
nosso convívio de muitas décadas, foi curto o período em que convivemos como
mestre e aluno,apenas alguns meses em que você substituiu um outro
professor no segundo ano ginasial, mas foi
extremamente marcante para mim.
Todos
os meus colegas sabiam que o professor
era meu pai. Você fazia questão de me tratar como um aluno comum,
mas era nítido que me tratava com muito mais rigor e distanciamento, não se
permitindo sequer brincar comigo como fazia com o resto da turma.
Só
teve tempo de aplicar uma prova, mas
imagino como foi difícil pra você avaliar o próprio filho de maneira imparcial
e isenta.
Quando
entregou as notas disse que só um aluno tirara a nota máxima. Eu tinha certeza
que acertara tudo, afinal estudara muito
mais que o normal porque não podia
decepcioná-lo.
Ao
receber minha prova fiquei surpreso com a nota 9. Li, reli, analisei, procurei
e não consegui achar onde estava o erro.
Na correção feita no quadro tudo
estava igualzinho à minha prova.
O
aluno para quem você atribuiu nota 10, era meu melhor amigo, sentávamos lado a
lado. Durante a correção ele percebeu que
havia errado uma questão enquanto eu não errara nenhuma.
Queria
que eu o confrontasse para obter a nota justa,mas me recusei. Ele se levantou e
lhe falou que a nota dele estava errada e a minha também, que eu fora o único a
acertar a prova toda e não era justo que minha nota não correspondesse à
realidade.
Você
então explicou para turma que de fato a minha fora a única nota máxima, mas que
se ele agisse normalmente poderiam achar que ele estava beneficiando o próprio
filho. E nos deu uma aula sobre nepotismo, ética, tráfico de influência. De que
em certas situações não só deve-se ser honesto, mas também demonstrar que se é
honesto.
Corrigiu
minha nota e manteve a nota 10 de meu amigo, dizendo que o dez dele valia mais
porque não vacilou em reduzir a própria nota para fazer justiça e defender um
amigo.
Nunca
fiquei tão orgulhoso do meu pai. E nunca o admirei tanto um mestre como te
admirei naquele momento.
Em
breve irei em visita. Um
beijo pra mãe e outro pra ti.
Do
para sempre discípulo e filho que te ama
Dorismar
5) DAVID
Rio de
janeiro, 20 de outubro de 2014
De: Davi
Pires
Para: Dona
Lucia(prof. De historia na E.M Dr. Neucy Noronha).
Querida dona
Lucia, hoje estou no meu 1º período de Historia FEUC e é por este motivo que
estou lhe escrevendo.
Essa minha escolha deve-se
ao fato de no ginasial eu ter tido uma professora como a Senhora. Que
sempre explicava com muito carrinho e dedicação, as aulas eram lecionadas de
uma maneira tão simples e tão clara, que até mesmo os alunos que tinha muitas
dificuldades para aprender, conseguiam aprender e se motivavam para as aulas.
É claro que tive
professores e professoras muito bons, porém a minha escolha pela
faculdade de historia como já mencionei deve-se ao fato de ter sido seu aluno
durante 3 anos no qual aprendi muito.
Eu só gostaria que a senhora soubesse que hoje sou um jovem
de 44 anos e tudo que aprendi naquelas aulas de Historia, carrego por todos esses anos.
Gostaria um dia de revê-la, pois sei que ainda mora em Campo
Grande. Até já a vi, porém não tive
tempo de parar para dizer pelo menos um oi.
Também não sei se me reconheceria, pois eram muitos alunos,
só que para mim era somente uma professora.
Desde já deixo um forte abraço e um muito obrigado por tudo.
Assinado:__________________________________________________
Rio de
janeiro, 20 de outubro de 2014
6) ELANE
De: Elane
Veira da C. Pires
Para: Tia
Glorinha(prof. E.M Ubaldina Dias
Jacaré).
Querida Tia
Glorinha quando repetir durante 2 anos seguidos e fui chamada para uma
conversa, foi quando me justifiquei que passa por muitas dificuldades em casa,
uma dessas necessidades era a fome. Foi então que percebi o lado humano de um
professor, pois todos os dias de aula a Senhora me levava para sua casa me
confortava e me alimentava. Logo meu
desempenho foi melhorando.
Quando estava no ginasial tive a noticia do falecimento de
Tia Glorinha.
Hoje estou tentando a Faculdade de Historia e sei muito devo
a Tia Glorinha.
Onde estiver vai sempre estar em minhas lembranças.
Assinado:__________________________________________________
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