Quem sou eu

Minha foto
Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

ALUNOS DO 1º PERÍODO DAS FIC - 2014.2 CRIAM FINAL ALTERNATIVO PARA O CONTO "VENHA VER O PÔR-DO-SOL"

1) ALUNA: KARINA MENDONÇA DE SOUZA
CURSO: PEDAGOGIA
TURNO: MANHà
PERÍODO: 1°


Entre o amor e a morte
Raquel abaixa sua cabeça e, de encontro com o som do balançar das chaves, agora, estão seus gemidos em um choro compulsivo. Encolhida no chão do gélido e assustador jazigo, cansada de lutar contra aquelas portas e gritar por socorro ao nada, ela avista uma claridade saída de um vão da porta; essa, a levava a uma tumba, e a moça decide por segui-la.
Para sua surpresa, aquele jazigo pertencia sim à antepassados de Ricardo, apesar da história sobre a prima que ele inventara para comovê-la; ali jaziam, na verdade, bisavós e, outros antigos parentescos do mesmo, tomando como base as datas e, o curioso sobrenome nessa tumba em questão, que era o mesmo de Ricardo. Porém, o nome e a foto de quem quer que esteja ali, está coberto por uma grossa camada de poeira, que a moça, em rápido lance, limpa com sua mão.
Numa fração de segundos, Raquel em desespero cai sobre seus joelhos no chão, exclamando: – Não pode ser! Como... Como isso é possível?” – Sua voz falha. Ali jazia Ricardo, aquele mesmo homem que a trancara nesse lugar minutos antes. As portas, percebe, se abrem num ranger provocado pelo vento. Confusa, ela agora não somente chora por medo, mas, observa que suas lágrimas e seus pensamentos, agora, estão presos nas memórias que construíra com seu antigo namorado, aparentemente falecido. Percebe que o amava apesar da dificuldade financeira que enfrentavam; percebe que nessa época, a simplicidade acompanhada por seu amado, para ela, era o bastante. Chora inconsolável.
– “Triiim...” – Num pulo, Raquel chorosa pelo complicado sonho que tivera, desperta ao lado de seu marido na cama. Sorrateiramente, como assim fazia todos os meses durante os últimos três anos, naquele mesmo dia; a moça ao trocar de roupas, sai pela porta de casa na ponta dos pés e, se direciona à floricultura da esquina. Ao abrir sua bolsa de dinheiro, uma foto pequena de seu antigo namorado se destaca ao fundo; ela respira fundo, compra os mesmos cravos de costume e, se encaminha a visitar seu, ainda amado, Ricardo.



2) Nome: Luana David Fernandes Maia
Letras Português/ Inglês - 1º período

Olhos Eternos

   Observando as crianças, Ricardo relembrou de sua infância. Menino pacato, do interior da França. Num dia comum, perto do riacho, avistou Maria Emília, algo lhe chamou a atenção, seus olhos... seus grandes olhos verdes eram encantadores, se encontrava vida. A partir deste momento tudo mudou, viraram grandes amigos, Maria Emília o amava, mas havia algo que ele não sabia, um segredo tenebroso. Maria Emília era uma jovem e inocente bruxa.
   Ricardo aos dezoito anos foi chamado, no lugar de seu velho pai, para a Batalha de Waterloo, em 1815, Ricardo ficou entre a  morte e a vida. Maria Emília ficou inconsolável, se deslocou até o cemitério, onde brincavam quando criança, e ao pôr-do-sol arrancou os seus olhos, fazendo com que toda a vida nele existente passasse para Ricardo.
   Deste dia em diante, Ricardo viveu não só esta vida como muitas outras, sacrificando ao pôr-do-sol todas as meninas que têm os olhos iguais aos de Maria Emília, como forma de manter viva a alma daquela que não lhe deu somente a vida, mas a imortalidade.



3) 

Nome: Rosimar Lessa Ferreira                                        Matrícula:1401094
Curso: Pedagogia                 Período: Primeiro                      Turno: Manhã


Uma Declaração de Amor


    Raquel entra em desespero e solta gritos de horror e pânico, vendo que foi deixada para trás pelo seu verdadeiro amor, sim ela o amava, porém seu interesse financeiro a separava de Ricardo e a colocava nos braços de outro.
  Ao perder suas forças de tanto sacudir as grades que a prendia naquele lugar escuro, solitário e assustador, senta-se nos degraus da escada, sujos, empoeirados, cheios de teia de aranha, para chora desesperadamente, não vendo nenhuma forma de escapar, da condenação, imposta por Ricardo, era só o que se passava pela sua mente, morreria ali, de frio, fome, sede, de pavor, não tinha em suas mãos nenhum fósforo que outrora lhe servia para acender os cigarros, acabara então o único pontinho de luz que poderia ajudá-la a examinar o seu cativeiro e possível lugar em terminaria seus últimos dias de vida, então o cansaço vai lhe vencendo, ela dorme ou desfalece.
  Surgi uma voz, muito longe para ela, chamando – a pelo nome “Raquel, Raquel, Raquel... “ Seria a voz de sua salvação? Ricardo volta e diz que era só uma declaração de amor, pois ela precisava sentir o mesmo que ele sentiu ao ser abandonado por ela, ao se declarar, deixa Raquel ir embora, com a certeza que Ricardo a amava enlouquecidamente e não poderia deixá-la morrer.

4) 
NOME: Odilon Ramalho Costa
CURSO: 1º Período de Administração
MATÉRIA: Produção de Texto
Professor: Erivelto Reis

Continuação da história: VENHA VER O PÔR-DO-SOL

                                   Para sempre...

      Quando percebeu que seus gritos por socorro seriam inúteis. Raquel se encostou à úmida e fria parede e foi escorregando lentamente até seu corpo estender-se por completo no mórbido chão. Apesar de possuir lindos olhos. O Seu olhar naquele momento encontrava-se perdido, a condição que Ricardo a submetera. As horas passam e Raquel observa o que Ricardo havia dito.
      A singeleza da luz do pôr do sol que pela fresta da porta, invadia o ambiente e lentamente esvaia-se  assemelhando a sua esperança de sair daquela funesta condição. A noite chega, Raquel sente frio. Lá fora o vento assovia por entre as arvores, deixando a noite mais sinistra. Raquel se encolhe a fim de aconchegar-se nos seus próprios joelhos. Amanhece o dia. Raquel somente tirou breves cochilos. O dia foi passando lentamente no ambiente insólito do lugar. O mesmo ritual se repetia com a luz do sol se afastando devagarzinho até a ausência da luz. Raquel terá mais uma longa e fria noite.
      A alvorada vem chuvosa. Raquel acorda com sede e fome, já quase desfalecida em fraqueza e angústia. Ela observa as paredes ao redor. E no instinto de sobrevivência ela inicia uma voraz refeição aos musgos da parede embolorada. Lá no alto havia uma janela onde o galho de uma árvore tocava a vidraça, fazendo com que água da chuva escorresse pela parede. Raquel por sua vez, coloca a sua língua na parede para reter aquele tão precioso líquido.
     O dia vai passando. É a primeira vez que Raquel sente falta da réstia do sol. Chovia. Ela não entendia porque ainda estava viva e desejou a morte.
     No dia seguinte certa do seu infortúnio, passou a refletir na sua vida até ali.  Relembrou a sua infância e da sua volúvel e fútil vida que sempre viveu. Chegou até Lembrar quando Ricardo, sem dinheiro, a levava para um simples passeio na praça. Agora tudo parecia fazer sentido. O valor das simples coisas da vida entrou em seu consciente como um passe de mágica. Quantos pôr do sol perdidos! Pensou Raquel.
      Por um momento, chegou a sentir saudades de Ricardo. Chorou até adormecer. Dessa vez Raquel acordou com um som diferente vindo lá de fora. Era um corvo que bicava a vidraça desesperadamente. Como quem lhe mostrasse algo. De relance Raquel olhou para a porta que a cerceava, percebeu que estava entre aberta e saiu rapidamente dali. Subiu as escadas e se deparou com o portão escancarado. Incrédula, se viu completamente livre.
     Ao passar pelo umbral do portão, observou no chão de areia uma frase escrita provavelmente com um pedaço de galho seco: “ESTAREI SEMPRE COM VOCÊ. SEM QUE VOCÊ PERCEBA. PARA NÃO MAIS ME REJEITAR”
     Sobre os rabiscos uma rosa azul. Intrigada olhando ao redor, Raquel pegou a rosa e levou até o nariz. E fechando os seus olhos deu um longo e suave suspiro. Tempos depois ela soube que Ricardo havia morrido naquela mesma tarde que a prendera.












Nenhum comentário:

Postar um comentário