Presente de Portugal
Analice Santos
Imponente,
sereno, parnaso
Tu
estás ali,
Em
uma pequena rua,
Em meio
ao descaso
Sinto
a sua paz,
Que
descobri por acaso,
Sem
planejar no caminho,
Percorrido
através do trilho,
Que
fez-me chegar ao seu acervo,
Pouco
tempo,
Não
toquei, não li,
Apenas
vi, o vasto salão,
Com
vitrais, mosaicos, lustre de ferro
Que
compõe sua construção.
Senti,
por meio da claraboia,
O
esplendor e os tempos de glória
Que
o templo Manuelino,
Carregara
com sua história,
Não
devo curvar-me aos Lusitanos
Nem
tão pouco reverenciar,
No
entanto, mesmo com o passar dos anos,
Atrevo-me
a confessar,
Estava
perante a um altar,
Revestido
pela exuberância plástica,
Inspirados
na flora marítima e náutica,
A
remeter as triunfas navegações,
Marco
de grandes conquistas,
Realizadas
pelos conterrâneos de Camões,
Despeço-me
a pensar,
Povo
que cruzaste o Atlântico,
No
território dourado e botânico
Trazendo
em sua bagagem padrões culturais,
Os
quais, merecera perpetuar,
Ao
longo dos anais,
Um
recinto respeitoso,
Fundado
a fim de acolher os intelectuais,
Seu
nome?
Real
Gabinete Português,
Nos
conhecemos,
Ele,
por sua vez,
Vivo
e conservado,
Eu,
admirada
Pelo
sacrário tombado,
Onde
o cânone faz sua morada
Um
monumento tão representativo,
De
valores literário e moral,
Com
alma poética, dedicado
Ao
povo de Portugal.
Amiga linda,como me encanta sua sensibilidade ao escrever. Parabéns e muito sucesso.
ResponderExcluirParabéns, muito lindo e sensivel!!!
ResponderExcluirQue lindo Analice! Fiquei orgulhosa de vc! Parabéns sucesso!!!
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