João Ricardo se autodefine:
“Apenas
um universitário apaixonado cuja alma “lítera” correlaciona galáxias de
informações de um espaço infinito de acontecimentos da história humana.” 16/5/2018.
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Em todos nós
insopitável Literatura
Do início ao fim
Fundamentalmente, a
literatura possui a função de provocar inquietude na mentalidade humana quanto
aos seus aspectos socioculturais; emocionais; espirituais e imaginativos,
desenvolvendo a capacidade crítica do indivíduo juntamente com sua criatividade
no espaço em que vive, concebendo, assim, uma engrenagem retroalimentar.
Sendo a curiosidade o
cerne da inteligência, pode-se afirmar que o infinito arcabouço de
possibilidades fomentadoras do intelecto advindas do processo criativo
literário é indubitavelmente o assentamento consistente e correlativo nos
processos de desenvolvimento individual desde a tenra idade.
Eu vi (e vivi), por exemplo, em narrativas
infanto-juvenis de cunho moralizante, como em “Fábulas
de Esopo”, que o poder da
trajetória da linguagem atravessa gerações, sendo objeto de fundamentação da
identidade tanto quanto da percepção ética coletiva. As tiradas morais do
fabulista grego supracitado inspirou autores icônicos: Heródoto; Platão;
Aristófanes; entre outros.
E na literariedade contemporânea nota-se fenômenos
editoriais de autoajuda, cuja vendagem retrata a procura imutável da humanidade
por respostas na literatura às suas angustias existenciais, opondo-se à lógica
mecanizada das necessidades de uma sociedade modernizada, eivada pela rotina
labutar que, a partir da própria degeneração, busca recuperar-se através de
estudo holístico.
Também amparando a premissa susodita, a obra
cinematográfica “Tempos de Paz” delineia
a rendição psicoemocional de um carrasco burocrata frente ao lirismo teatral
prodigioso do protagonista em um contexto histórico de desumanidade global
normatizada na Segunda Grande Guerra. Isto é, a arte tem o poder de fazer até
um carrasco por ofício pôr-se a chorar, pois a produção literária tem a função
de movimentar a miscelânea aflitiva dos sentimentos vívidos das mentes
pensantes que habitam a face desta terra.
Portanto, quando o Homem nasce, logo terá de
construir-se no irrestrito universo de ideias para um dia conviver na agitada
coletividade social. Todavia, assim que o corpo fenecer, haverá de recolher-se
quase que tão somente às ideias, aos ideais e às lembranças construídas na
conclusão da trajetória. E até os tempos atuais, não há mecanismo mais
eficiente de ordenação para esta complexidade específica do que a Literatura.
Referências
CARUSO, Carla. Fábula
- Quem foi Esopo?. [S. l.: s. n.], [201-]. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/fabula-quem-foi-esopo.htm.
Acesso em: 16 fev. 2019.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. "O fenômeno dos livros de autoajuda" é o tema do Ciência
& Letras. [S. l.: s. n.], 08/06/2017. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/noticia/o-fenomeno-dos-livros-de-autoajuda-e-o-tema-do-ciencia-letras.
Acesso em: 16 fev. 2019.
MACIEL, Willyans. Holismo. [S. l.: s. n.], [201-]. Disponível em:
https://www.infoescola.com/filosofia/holismo/. Acesso em: 16 fev. 2019.
#publicameutexto
Aluno: João Ricardo Medeiros de Oliveira
Curso: Letras Espanhol
Período: 5°
João Ricardo: "Não aceito críticas 'construtivas' de quem nunca construiu nada!" |
Cárcere de Balda
João Ricardo
Pecha vinda de amigo
Pedras na mão
Telhados de vidro
Quanto vale o teu cascalho?
A eles
Minha boca só doçuras
Deles
Cada estilhaço uma amargura
Não tilinta gratidão
Perdeu-se o estender da mão
Que há pouco ofertei
Ataram-me à imperfeição
Sadismo embriagado
Desse amor pouco caprichado.
João Ricardo
Pecha vinda de amigo
Pedras na mão
Telhados de vidro
Quanto vale o teu cascalho?
A eles
Minha boca só doçuras
Deles
Cada estilhaço uma amargura
Não tilinta gratidão
Perdeu-se o estender da mão
Que há pouco ofertei
Ataram-me à imperfeição
Sadismo embriagado
Desse amor pouco caprichado.
Por amor às Helenas de Manoel Carlos
João Ricardo
João Ricardo
Quero as Helenas sem juízo de valor
E as quero com afeto acolhedor
Enterneço-me diante do brilho
Não sei se como amante ou como filho
E as quero com afeto acolhedor
Enterneço-me diante do brilho
Não sei se como amante ou como filho
Sequer Freud explicaria
Este Édipo perdido
Com espírito ferido
Julgado à revelia
Este Édipo perdido
Com espírito ferido
Julgado à revelia
Não serve quiromancia
Seja no passado ou no futuro
Helenas são jogo duro
Seja no passado ou no futuro
Helenas são jogo duro
Ainda que quebrem as taças
Sabem apreciar o licor
Helenas são um brinde indelével ao amor.
Sabem apreciar o licor
Helenas são um brinde indelével ao amor.
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