A LIÇÃO DE
HISTÓRIA
Julieta Kraiselburd- 2° Período Licenciatura em Letras
Português/Espanhol - FIC/RJ.
5:00 AM – O despertador anuncia um novo dia. Com a leveza de uma pena, se entregando à gravidade, coloca seus pés no chão e estica seus braços espreguiçando cada parte de seu corpo em letargia. Liga o rádio enquanto se arruma e prepara o material do dia que coloca sobre a mesa junto ao café: “Nova mobilização de professores (…) Ruas tal e tal fechadas. E agora vamos ver a previsão do tempo”. Desliga.
5:40 AM - O trem das 6:00. Homens de paletó, mulheres cheirando a perfume, algumas crianças e jovens com mochilas bem carregadas nas costas. Sempre lhe reconfortou ver mochilas carregadas.
Uma criança de cabelos desarrumados interrompe seus pensamentos: “Ô, tia! quer compra uma balinha?”. Compra 10.
6:30 AM – Os uniformes se multiplicam. E aparecem as primeiras saudações - “Bom dia professora! Pegue leve hoje, hein?!”. Risos.
7:00 AM – Todo mundo dentro das salas. Os corredores emudecem, as carteiras se enchem. Não há cenário mais desolador e silêncio mais perturbador que o de uma sala vazia- pensa enquanto abre as janelas. “Bom, e o assunto de hoje é: Os heróis da liberdade em nosso país. Redação de não mais de 12 linhas, folhas sobre a escrivaninha ao tocar da campainha”. Guarda-os.
E é assim que a manhã se passa de turma em turma, de sala em sala, de café em café...
12:30 PM - Hora do almoço. 2 horinhas antes de tomar o ônibus e continuar sua jornada laboral. Aproveita o intervalo para ler algumas redações da turma das 7:00. Sempre teve essa mania, que alguns colegas de trabalho descreviam como “ansiedade professoral”, ela simplesmente não saberia como nomear.
Hoje não pediu
sobremesa, perdeu as horas, chegou alguns minutinhos tarde na Instituição.
Na sua mente repetiam-se uma e outra vez passagens daquela última redação. Como poderia avaliá-la? As próximas horas se passaram rapidamente, chegou em casa e espalhou desarrumadamente suas coisas sobre o sofá. Procurou novamente aquela redação. Um sorriso de complacência se desenhou na sua face. Leu uma vez mais:
Na sua mente repetiam-se uma e outra vez passagens daquela última redação. Como poderia avaliá-la? As próximas horas se passaram rapidamente, chegou em casa e espalhou desarrumadamente suas coisas sobre o sofá. Procurou novamente aquela redação. Um sorriso de complacência se desenhou na sua face. Leu uma vez mais:
Os heróis da liberdade
Nas aulas de História aprendemos
que heróis enfrentam batalhas - quase sempre sobre cavalos-, são perseverantes, içam
bandeiras, criam frases celebres, sabem para onde vão, tem um compromisso nato
com o que lutam e por sobre todas as coisas: obtém, alguns mais tarde outros
mais cedo, o reconhecimento popular para ser chamados de heróis. E é assim que
entram nos livros de História como parte importante da construção de nosso país.
E cheguei a seguinte conclusão: Minha professora de História é também um herói
do meu país, alias todos eles o são. Eles erguem a bandeira da nossa própria liberdade
dia a dia, velam por nossa formação cidadã, procuram afastar-nos da ignorância
e da repressão - tanto motivada/motivadora como alheia -, e ainda fazem tudo isso sem
cavalo. Todos os dias minha professora abre as janelas da sala, ela diz que é
para tirar o cheiro de umidade e deixar entrar a luz do dia. Para mim sempre
foi um jeito metafórico de expressar sua verdadeira motivação.
Produção textual.
ResponderExcluirProfessor – Erivelto Reis.
Pedagogia -2ºperíodo – manhã.
Elisangela Perim Moura
Tema: 15 de Outubro...e ai?
Professores... Formadores de cidadãos!
15 de outubro é o 288º dia do ano, nesse dia um dos profissionais mais importante em todas as sociedades, comemora seu dia, o dia dos professores, dia em que realmente deveria ser uns dos mais festejados e reconhecido pelo contrario esse e o dia em que algumas pessoas principalmente os jovens nem se lembra ou se quer saibam que existe;porque são profissionais e o formador de opinião junto a ela seus cidadãos.
Pena que hoje muitas das vezes isso não seja real; hoje em dia a nossa realidade é outra, isso se deve por causa dos valores que estão se perdendo, valores morais, sociais e educacionais, valores que estão se perdendo também por causa das desvalorizações governamentais pela classe.
Esses professores muita das vezes são agredidos verbalmente em geral em alguns casos até mesmo fisicamente; acabam se decepcionando se oprimindo e largando seu cargo infelizmente essa é a nossa triste realidade.
Mas hoje estamos aqui para falar dessa profissão tão importante e que merece todo o mérito do mundo por acabar se envolvendo em alguns casos com seus alunos além de sala de aula.
...Parabéns a todos os mestres!