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Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

sábado, 29 de março de 2025

FAIXA 2 - SONETO - SÓROR VIOLANTE DO CÉU - Poesia Portuguesa MusIcAda - Erivelto Reis

Projeto Euterpe, Erato & Erivelto Reis - Poesia Portuguesa MusIcAda (2025)

Idealização e Produção: Erivelto Reis 

FAIXA 2 - Soneto - Sóror Violante do Céu - [Este meu tirano Deus cupido]



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Poemas da Literatura Portuguesa musIcAdos com recursos de IA, visando à formação de público leitor no Ensino Médio. Prof. Erivelto Reis - 2025. Projeto Euterpe, Erato & Erivelto Reis. Idealização, Repertório e Produção: Erivelto Reis Ficha técnica: Imagens criadas com Prompts no Copilot e Gemini: Azulejos portugueses como capas de discos de vinil. A correlação entre a poesia portuguesa e sua materialização através do design dos azulejos que remetem à história e à cultura de Portugal e o vinil como elemento-símbolo da música numa alusão ao tempo outro menos tecnológico e mais artesanal. Prompt para o arranjo: Fado - Música latina - passionalidade - humor - voz feminina adulta - ritmo do coração acelerado - Acústico. Divisão da letra do poema para a música: Erivelto Reis Prompt para a letra (interpretação): conversão do poema numa cena em que a personagem dialoga com seu próprio coração - algo entre o humor e a ironia - e "reclama" das sensações dos arroubos do amor. Mescla passionalidade e flerta com latinidade. SONETO Soror Violante do Céu Que suspensão, que enleio, que cuidado É este, meu tirano deus Cupido? Pois tirando-me enfim todo o sentido, Me deixa o sentido duplicado. Absorta no rigor de um duro fado Tanto de meus sentidos me divido, Que tenho só de vida o bem sentido, E tenho já de morte o mal logrado. Enlevo-me no dano, que me ofende; Suspendo-me na causa de meu pranto, Mas meu mal, ai de mim, não se suspende Oh cesse, cesse amor, tão raro encanto, Que para quem de ti não se defende, Basta menos rigor, não rigor tanto. SOBRE A POETA: Sóror Violante do Céu (1601-1693) foi uma figura proeminente da literatura barroca portuguesa, destacando-se como poetisa e dramaturga. Nascida Violante Lopes de Castro, ingressou na vida religiosa no Convento de Nossa Senhora do Rosário, em Évora, onde adotou o nome que a eternizou. Considerada uma das maiores poetisas do período barroco em Portugal, sua obra é marcada pela profundidade emocional, pelo uso de metáforas complexas e pela habilidade em explorar temas como o amor divino e humano, a natureza e a efemeridade da vida. Além da poesia, Sóror Violante do Céu também se dedicou ao teatro, escrevendo peças que refletem sua visão crítica da sociedade e sua sensibilidade artística. Sua produção literária, embora não tão vasta quanto a de outros autores da época, é reconhecida por sua qualidade e originalidade. Sóror Violante do Céu faleceu em 1693, deixando um legado literário que a coloca entre os grandes nomes da literatura portuguesa do século XVII. Sua obra continua a ser estudada e apreciada, revelando a força e a beleza de sua voz poética. SOBRE O PROJETO: Queridos/as amigos/as, Estou muito feliz com esse novo projeto, que nasce depois do audiolivro "Prazer em conhecer: Fernando Pessoa" (2022), em que professores/as e alunos/as do ensino médio de minha escola diziam os poemas do bardo português. Agora em Euterpe, Erato & [... modestamente], Erivelto Reis), a ideia é fomentar a leitura dos/as poetas portugueses/as entre os/as estudantes do Ensino Médio e, quem sabe, por outros espaços, através da utilização de recursos de IA, um pouco de experimentalismo e da seleção de alguns dos meus poemas preferidos da Literatura Portuguesa, para musIcÁ-los [IA] e, de alguma forma, potencializar o primeiro contato com o texto na esperança de atrair os/as estudantes e de apoiar os/as professores/as que, apesar das dificuldades e do quase banimento da nomenclatura e do espaço dedicado ao ensino-aprendizagem de "Literatura" em nossas redes por todo o país, ainda insistem e resistem e levam a poesia, os romances, os contos, as crônicas - a arte literária - para as salas de aula cheios/as de um entusiasmo comovente. Que as musas da poesia e da música possam encher nossas escolas de arte e emoções potentes e positivas. Em breve, teremos a faixa 3. Grande abraço a todos e todas.

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