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Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

domingo, 30 de março de 2025

FAIXA 5 - AUTOPSICOGRAFIA - FERNANDO PESSOA - Poesia Portuguesa MusIcAda - Erivelto Reis

Projeto Euterpe, Erato & Erivelto Reis - Poesia Portuguesa MusIcAda (2025)

Idealização e Produção: Erivelto Reis 

FAIXA 5 - Autopsicografia - Fernando Pessoa - [O poeta é um fingidor]

 


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Poemas da Literatura Portuguesa musIcAdos com recursos de IA, visando à formação de público leitor no Ensino Médio. Prof. Erivelto Reis - 2025. Projeto Euterpe, Erato & Erivelto Reis. Idealização, Repertório e Produção: Erivelto Reis Ficha técnica: Imagens criadas com Prompts no Copilot e Gemini: Azulejos portugueses como capas de discos de vinil. A correlação entre a poesia portuguesa e sua materialização através do design dos azulejos que remetem à história e à cultura de Portugal e o vinil como elemento-símbolo da música numa alusão ao tempo outro menos tecnológico e mais artesanal. Prompt para o arranjo: Fado - Mix - Moderna música portuguesa - influências de áfrica - refrão - dueto - Acústico. Divisão da letra do poema para a música: Erivelto Reis Prompt para a letra (interpretação): conversão do poema numa cena em que haja um congraçamento entre Portugal e África através da poesia de Fernando Pessoa. Edição de áudio: Programa Audacity Produção de vídeo: Programa Canva Autopsicografia Fernando Pessoa O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração. "Autopsicografia" é um dos poemas mais conhecidos de Fernando Pessoa, publicado em 1932 na revista Presença. Nele, o poeta reflete sobre o processo de criação poética, a natureza do sofrimento e a relação entre o poeta e o leitor. Análise: O fingimento do poeta: No poema, Pessoa afirma que o poeta é um "fingidor", que simula a dor que sente. Essa dor, no entanto, é real, mas transformada em algo diferente através da poesia. A dor e a poesia: A poesia, para Pessoa, é uma forma de expressar a dor, mas também de transcendê-la. A dor do poeta se transforma em algo que pode ser sentido e compreendido pelo leitor. A emoção e a razão: O poema também aborda a relação entre a emoção e a razão. O coração, que sente a dor, é comparado a um "comboio de corda", que gira impulsionado pela razão. A universalidade da dor: Através da poesia, a dor individual do poeta se torna uma experiência universal, com a qual todos podem se identificar. Interpretações: O poema pode ser interpretado como uma reflexão sobre a própria natureza da poesia, como um ato de fingir que revela verdades profundas sobre a condição humana. Pode-se também interpretar o poema como uma forma de Pessoa lidar com seu próprio sofrimento, transformando-o em algo belo e significativo. A obra também pode ser vista como uma crítica à ideia de que a poesia deve ser uma expressão direta das emoções do poeta.

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