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Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

segunda-feira, 31 de março de 2025

FAIXA 7 - TODAS AS CARTAS DE AMOR - FERNANDO PESSOA - Poesia Portuguesa MusIcAda - Erivelto Reis

 Projeto Euterpe, Erato & Erivelto Reis - Poesia Portuguesa MusIcAda (2025)

Idealização e Produção: Erivelto Reis 

Faixa 7 - Todas as cartas de amor - Fernando Pessoa [São ridículas] 

 

 



 

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Poemas da Literatura Portuguesa musIcAdos com recursos de IA, visando à formação de público leitor no Ensino Médio. Prof. Erivelto Reis - 2025. Projeto Euterpe, Erato & Erivelto Reis. Idealização, Repertório e Produção: Erivelto Reis Ficha técnica: Imagens criadas com Prompts no Copilot e Gemini: Azulejos portugueses como capas de discos de vinil. A correlação entre a poesia portuguesa e sua materialização através do design dos azulejos que remetem à história e à cultura de Portugal e o vinil como elemento-símbolo da música numa alusão ao tempo outro menos tecnológico e mais artesanal. Prompt para o arranjo: Fado-Canção - Balada - Acústico Divisão da letra do poema para a música: Erivelto Reis Prompt para a letra (interpretação): conversão do poema numa cena em que um eu-lírico reflete sobre os sentimentos de amor através das cartaz e se contradiz ao comparar o amor e as cartas de amor a um gesto ridículo. Edição de áudio: Programa Audacity Produção de vídeo: Programa Canva Todas as cartas de amor são ridículas Fernando Pessoa Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas. Fernando Pessoa: Uma breve biografia e análise do poema "Todas as cartas de amor são ridículas" Fernando Pessoa (1888-1935) foi um dos maiores poetas da língua portuguesa, conhecido por sua vasta obra e pela criação de heterônimos, personalidades poéticas distintas que expressavam diferentes visões de mundo e estilos literários. Entre os mais famosos estão Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Pessoa nasceu em Lisboa e viveu grande parte de sua vida na cidade, trabalhando como tradutor e correspondente comercial. Sua poesia abrange uma ampla gama de temas, desde o lirismo intimista até a reflexão filosófica e a crítica social. Sua linguagem é rica e complexa, marcada pela ironia, pelo humor e pela melancolia. "Todas as cartas de amor são ridículas": Este poema, assinado por Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, explora a natureza paradoxal do amor e da expressão sentimental. Através de uma linguagem coloquial e irônica, o eu-lírico afirma que todas as cartas de amor são ridículas, mas reconhece que a própria experiência amorosa o levou a escrever tais cartas no passado. Análise do poema A crítica ao sentimentalismo: O poema inicia com uma afirmação provocativa, que parece criticar o sentimentalismo exagerado das cartas de amor. No entanto, ao longo do poema, o eu-lírico revela que essa crítica não é direcionada ao amor em si, mas sim à forma como ele é expresso. A inevitabilidade do ridículo: O eu-lírico reconhece que, quando se ama verdadeiramente, é impossível evitar o ridículo. As palavras e os sentimentos expressos nas cartas de amor podem parecer exagerados ou clichês, mas são uma consequência natural da paixão. A nostalgia do passado: O eu-lírico expressa nostalgia pelo tempo em que escrevia cartas de amor, revelando que, apesar do ridículo, esses momentos eram genuínos e intensos. A valorização da experiência amorosa: No final do poema, o eu-lírico conclui que o verdadeiro ridículo está em nunca ter amado o suficiente para escrever uma carta de amor. O poema celebra a experiência amorosa em sua totalidade, com seus excessos e suas contradições. Referências Arquivo Pessoa: http://arquivopessoa.net/textos/2492 Literatura Online: https://literaturaonline.com.br/todas... Cultura Genial: https://www.culturagenial.com/poema-t...

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