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Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Carta de Fabrício Medeiros
Interessada a: Isabel – Professora de História do Ensino Médio no Miécimo da Silva (CIEMS) Período de referência: 2007 a 2009.
Oi, Professora!
Já faz muito tempo, não é verdade?... Desde as últimas vezes em que nos vimos em sala de aula. Pois é, o tempo passou, muita coisa mudou, mas algumas coisas ficaram: como são as lembranças que tenho das melhores aulas que tive o privilégio de assistir.
Hoje – e acho que você ficaria feliz em saber, estou cursando História numa faculdade daqui de Campo Grande. Posso lhe dizer – de coração, que a Senhora teve uma boa parcela de influência sobre essa decisão que tomei. São as lembranças que guardo de suas aulas que me motivam quando passa por minha cabeça a ideia de estar diante de meus futuros alunos. Foi sua sinceridade e autoridade – (autoridade esta conquistada muito bem através do respeito que tinha por seus alunos; por intermédio do entendimento das necessidades de todos, e por ser totalmente flexível quanto à fase inquieta pela qual seus alunos passavam), que jogaram “migalhas de pão” e permitiram que eu vinhesse a conhecer o caminho que trilho hoje.
Você merece saber que seu empenho e dedicação, quando professora, não foram em vão e que atingiram em cheio boa parte de seus alunos. Bom, digo isto por mim, mas você é uma educadora que faz exceção à professores que no meu ver... Trabalham sem paixão, sem o sentimento de cidadania que deveriam ter para com seus alunos, e isso não foi o seu caso.
Vejo na Senhora um exemplo a ser seguido.
A História não deve ser encarada apenas como uma disciplina obrigatória, e sim como uma ferramenta de conscientização, cidadania e libertação. Se hoje estudo história, é porque acredito no poder de transformação; acredito que podemos – junto com nossos alunos, MUDAR A REALIDADE em que vivemos PARA MELHOR. E são nossos momentos em sala de aula que vão permitir o surgimento desse sentimento que pode – e essa é a ideia, se espalhar por toda uma sociedade.
Estamos próximos do “Dia dos Professores”, e como tenho comigo a ideia de “dar crédito a quem merece”, lhe escrevo esta carta como forma de AGRADECIMENTO, e profunda ADMIRAÇÃO que tenho pela senhora, pelo seu método de ensino, por sua postura como educadora, e pelo incentivo, que provavelmente sem ter consciência, me ajudou a ser uma pessoa melhor, mais crítico, mais consciente, esclarecido, mais questionador.
Espero que o futuro nos reserve mais motivos para nos orgulharmos da profissão que escolhemos, mas, até o momento, sugiro a ideia de que nos alegremos com o sentimento de que este futuro está próximo, e que as mudanças que tanto desejamos só dependem do que fazemos hoje, e agora.
OBRIGADO POR SER ESSE MARCO EM MINHA VIDA!
Saudades...
Beijos!      
Fabrício Medeiros – Técnico em Segurança do Trabalho e Professor de História (Cursando)

Bom, Professora.
Acho que a ideia é essa mesmo: DAR CRÈDITO A QUEM MERECE. Quando surgiu a proposta de fazer essa homenagem a um professor – que de certa forma essa foi a ideia, não me veio outro nome a cabeça que não fosse o seu. O que eu mais admirava em suas aulas era sua autoridade perante a turma. Você tinha o controle porque era respeitada. Na maioria dos casos as pessoas usam do PODER para conseguir tal proeza, mas a Senhora sempre se mostrou diferente, sempre foi uma exceção a regra.
Espero do fundo do meu coração que a Senhora continue tendo esse espírito de Esperança, de que as coisas podem melhorar – e vão melhorar se continuarmos trabalhando dessa forma, com esse sentimento, com dedicação, podemos combater esse sistema que visa apenas o benefício de poucos em detrimento da grande maioria a que chamamos de POVO.
Despeço-me da Senhora com uma frase de um personagem histórico que me identifico muito.
"Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser, mas Graças a Deus, não somos o que éramos." Martin Luther King

Enviado por Fabrício Medeiros

Postado por Ionára Carraro Letras 4º P.






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