A Academia Brasileira de Letras é uma instituição que foi fundada em 20 de julho de 1897.
Composta por 40 membros efetivos e perpétuos, eleitos em votação secreta e 20 sócios correspondentes estrangeiros, tem por fim o cultivo da língua e a literatura nacional.


BIBLIOTECA ACADÊMICA LÚCIO DE MENDONÇA



A Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça teve origem na própria época de criação da Academia Brasileira de Letras, com a doação do romance Flor de sangue, por Valentim Magalhães, registrada na ata de 28 de dezembro de 1896. Porém, sua criação oficial deu-se em 13 de novembro de 1905 por proposta de Rodrigo Octavio, seu primeiro diretor, sob a presidência de Machado de Assis.


Academia Brasileira de Letras recebe, desde sua fundação, doações de coleções particulares de acadêmicos, de personalidades do mundo literário e cultural e de bibliófilos. Fazem parte do seu acervo primeiras edições de obras clássicas da literatura mundial, além de um grande número de obras raras dos séculos XVI a XX, destacando-se a edição princeps de Os Lusíadas, de 1572, e um raríssimo exemplar das Rhythmas, impresso em Lisboa, no ano de 1595, de Luís de Camões.


Ao longo de sua existência, a Biblioteca Acadêmica viu as coleções ultrapassarem sua capacidade de armazenamento, não havendo espaço necessário para abrigá-las e permitir o crescimento do acervo. Assim, em 1999, na presidência do Acadêmico Arnaldo Niskier, decidiu-se criar uma nova biblioteca, denominada Biblioteca Rodolfo Garcia, por sugestão do Acadêmico Josué Montello.
Na gestão do Acadêmico Tarcísio Padilha e do secretário-geral Acadêmico Carlos Nejar, promoveram-se a adequação das condições ambientais e a reestruturação técnica da Biblioteca Acadêmica, com a introdução de novas tecnologias e a intensificação da informatização do acervo.
A Biblioteca Acadêmica Lúcio de Mendonça atende aos Acadêmicos e pesquisadores com um acervo bibliográfico de aproximadamente 20.000 volumes, formado pelas coleções: Acadêmica, ABL, Referência, Camoniana, Periódicos e obras raras dos séculos XVI a XVIII, além de coleções particulares de Alberto de Oliveira, Afrânio Peixoto, Domício da Gama, Machado de Assis, Manuel Bandeira e Olavo Bilac.
Instalada no 2º andar do Petit Trianon, ocupa uma área de 250m², dividida em três ambientes. Além de livros, possui um acervo museológico composto por móveis de época, esculturas e quadros de grandes pintores.