ELUCUBRAÇÕES DO TEMPO
(Daniela Martins)
Subi as escadas da vida a fora. Tentei mais uma vez erguer minha bandeira, ir embora. Sofri com o orgulho engasgado.Chorei não tê-lo mais em meus braços, por todo amor destroçado mas ainda vivo nas paredes daquele apartamento.
Sim! custou-me crer na efemeridade do amor, da minha pele - Agora, refletida no espelho. Quantas rugas... sinaizinhos traçados com perfeição pelo tempo!
Meus seios...minha bunda...Mas que filho da mãe é o tempo! Como diria um amigo meu: "Ficar velho é uma merda!"
De que adiantou vestir-me de menina, puta, mulher de fa-mí-li-a? Profissional de carreira!
No fundo o tempo é mesmo como uma grande festa! Um grande baile á fantasia no qual quero me enfeitar! Tal qual cinderela em sua carruagem indo ao encontro de uma inquietante paixão, ver a vida encantada onde todos desfilam suas máscaras existenciais .
E eu, eu seria uma singela bailarina a bailar por entre jogos de palavras, ataques refinados, vinhos e Petit Pois.
- É assim mesmo... dizia minha mãe... - Tudo passa...
ESCUTO AS DOZE BADALADAS!
E o meu reflexo no espelho ganha formas e cores surreais.
De repente! uma gota d' água na vidraça ou será meus olhos?
A vida realmente é uma grande pândega!!
(Daniela Martins)
Subi as escadas da vida a fora. Tentei mais uma vez erguer minha bandeira, ir embora. Sofri com o orgulho engasgado.Chorei não tê-lo mais em meus braços, por todo amor destroçado mas ainda vivo nas paredes daquele apartamento.
Sim! custou-me crer na efemeridade do amor, da minha pele - Agora, refletida no espelho. Quantas rugas... sinaizinhos traçados com perfeição pelo tempo!
Meus seios...minha bunda...Mas que filho da mãe é o tempo! Como diria um amigo meu: "Ficar velho é uma merda!"
De que adiantou vestir-me de menina, puta, mulher de fa-mí-li-a? Profissional de carreira!
No fundo o tempo é mesmo como uma grande festa! Um grande baile á fantasia no qual quero me enfeitar! Tal qual cinderela em sua carruagem indo ao encontro de uma inquietante paixão, ver a vida encantada onde todos desfilam suas máscaras existenciais .
E eu, eu seria uma singela bailarina a bailar por entre jogos de palavras, ataques refinados, vinhos e Petit Pois.
- É assim mesmo... dizia minha mãe... - Tudo passa...
ESCUTO AS DOZE BADALADAS!
E o meu reflexo no espelho ganha formas e cores surreais.
De repente! uma gota d' água na vidraça ou será meus olhos?
A vida realmente é uma grande pândega!!
Quem postou? Daniela Martins?
ResponderExcluirSim!!Sou Eu!1DINOVO!!!
ResponderExcluirBEijocas!!!
Ótimo texto. Bem ilustrado. Att. Erivelto Reis.
Excluir