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Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

terça-feira, 27 de março de 2012

Minhas Memórias

                                                                                                                         



     Indico a leitura do livro o seminarista por este se encontrar guardado com carinho em minha memória,onde a leitura deste romance me faz interagir tão intensamente com os personagens que a sensação que tenho é a de estar lá naquela época vendo tudo e querendo opinar em tudo.
     O seminarista (1872) é um dos mais críticos romances de Bernardo Guimarães, onde percebe-se as críticas  severas que o autor faz aos desmandos dos pais na sociedade patriarcal brasileira do séc XIX. Este livro é uma obra contra o celibato clerical o qual o faz permanecer atual.
     Esta história conta o despertar inocente de um amor que emociona pelo fato de ter sido proíbido pura e simplesmente para satisfazer o ego de pessoas que derrepente nunca souberam o que é o amor, e mesmo tendo se passado muitos anos o sentimento que existia entre Eugênio e Margarida se manteve intacto.Pra mim o seminarista é uma obra que deveria ser lida por todas as classes sociais, sendo lindo, vibrante e cativante.







BERNARDO GUIMARÃES



BERNARDO GUIMARÃES
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (ouro preto, 15 de agosto de 1825 — 10 de março de 1884) foi um romancista e poeta brasileiro
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1847, e nesta cidade tornou-se amigo dos poetas Álvares de Azevedo (1831-1852) e Aureliano Lessa (1828-1861). Os três e outros estudantes fundaram a Sociedade Epicuréia. Foi nessa época em que Bernardo Guimarães teria introduzido no Brasil o bestialógico (ou pantagruélico), que se tratava de poesia cujos versos não tinham nenhum sentido, embora bem metrificados. A maioria dessa poesia não foi publicada porque era considerada pornográfica, e se perdeu. 

                   

Recordação


Qual berra a vaca do mar
Dentro da casa do Fraga,
Assim do defluxo a praga
Em meu peito vem chiar.
É minha vida rufar,
Ingrato, neste tambor!
Vê que contraste do horror:
Tu comendo marmelada,
E eu cantando, aqui, na escada,
Lembranças do nosso amor!

Se o sol desponta, eu me assento;
Se o sol se esconde, eu me deito;
Se a brisa passa, eu me ajeito,
Porque não gosto de vento.
E, quando chega o momento
De te pedir um favor,
Alta noite, com fervor,
Canto, nas cordas de embira
Da minha saudosa lira,
Lembranças do nosso amor!
Mulher, a lei do meu fado
É o desejo em que vivo
De comer um peixe esquivo,
Inda que seja ensopado.
Sinto meu corpo esfregado
E coberto de bolor...
Meu Deus! Como faz calor!
Ai! que me matam, querida,
Saudades da Margarida,
Lembranças da Leonor!
O anjo da morte já pousa
Lá na estalagem do Meira,
E lá passa a noite inteira
Sobre o leito em que repousa.
Com um pedaço de lousa,
Ele abafa toda a dor,
E, por um grande favor,
Manda ao diabo a saudade,
E afoga, por amizade,
Lembranças do nosso amor!



E caso queiram relaxar visitem o sítio burle marx as visitas acontecem de terça a sabado

 tel contato:2410-1412



publicado por Heloísa Helena 3° periodo 


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