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Blog para apresentação de textos e desenvolvimento de práticas relacionadas à produção, manipulação, seleção, gerenciamento e divulgação de trabalhos de confecção de textos dos alunos e alunas do Professor Dr. Erivelto Reis, mediador, orientador e coordenador das atividades desenvolvidas no Blog, que tem um caráter experimental. Esse Blog poderá conter textos em fase de confecção, em produção parcial, em processo de revisão e/ou postados por alunos em fase de adaptação à seleção de conteúdo ou produção de textos literários.

domingo, 9 de setembro de 2012


Final do conto "Venha Ver o Pôr-do-Sol"

FINAL ALTERNATIVO 1:

   Minutos após Ricardo ter deixado Raquel presa, ela gritava desesperada agachada de olhos fechados. Foi quando sons surgiram da entrada da catacumba. Sons esses abafados pelos urros que a mesma colocava para fora com toda a força que tinha. Então uma voz surgiu:
   _ Não se preocupe irei tirar-te daqui!
   Raquel subiu as escadas correndo e fitou uma sombra por entre as grades, e viu um senhor que acendia um fósforo para enxergar melhor a trinca. E com lágrimas disse:
   _ Tire-me daqui, por favor! A pessoa que me prendeu pode estar voltando! Rápido!
   _ Acalme-se! Ricardo já está longe. Esperei ele se afastar totalmente para te ajudar.
   Ao terminar de falar, ele (como que se fosse um perito em destrancar fechaduras) abriu a tranca, e fora recebido com um abraço acompanhado de choro. Então Raquel perguntou:
   _ Como você sabe o nome da pessoa que me colocou aqui?
   _ Sou um detetive particular. Seu marido queria provas concretas de suas traições para poder pedir o divórcio de maneira que você não viesse a ficar com quase nada.
   Raquel sentiu-se aliviada por ter sido salva, contudo viu a vida que tanto queria morta por seus erros no passado e que agora ecoavam em seu presente mudando totalmente seu futuro.


FINAL ALTERNATIVO 2:

Minutos após Ricardo ter deixado Raquel presa, ela viu seu corpo começar a apodrecer, e na sua frente viu uma adolescente surgir de forma espectral dizendo “vingue-nos.”. Foi quando Raquel acordou desesperada de seu pesadelo. Ao sentir-se aliviada por ter sido um pesadelo, ela escutou novamente uma voz dizendo “vingue-nos”. Desesperada, levantou-se e foi até o trabalho de seu marido, e sem explicar, o arrastou até o cemitério para ver se tudo o que ela sonhou era verdade. Ele, mesmo relutante, acompanhou-a. No local, tudo o que Raquel sonhara, estava lá. Até mesmo a trinca nova. Raquel explicou todo o sonho, e, pedindo perdão pelo o que iria fazer no entardecer, pediu ajuda ao seu marido que solicitasse ao Oliveira (Delegado amigo dele) que armasse uma armadilha (como favor) para prender Ricardo, pois ela sentia em seu coração que o seu sonho iria acontecer. Vendo uma possibilidade de acabar com as traições de sua amada esposa, ele fez tal pedido ao Oliveira, que prontamente aceitou ajudar, pois o mesmo estava em débito com ele. No horário determinado, o delegado estava escondido próximo à catacumba, e escutou os gritos vindos de dentro. Prontamente ele entrou e deparou-se com Ricardo saindo e deu voz de prisão ao mesmo. Dentro da catacumba, Raquel viu novamente a adolescente aparecer na sua frente, que explicou que Ricardo, já tinha matado mais duas, assim como ela iria ser a terceira. Raquel, após ser liberta, humilhou-se e implorou perdão por seus erros, e nunca mais voltou a trair seu marido. Todo o ano Raquel deixa flores na catacumba, como forma de agradecimento pela prima de Ricardo, que fora a primeira vítima.
Período noturno. 

Enviado por Edvaldo Oliveira da Silva- Matemática.
               Alexandre Ferreira-Matemática
               Jonas Alvino - Matemática

Postado por Ionára Letras/Literaturas

3 comentários:

  1. Gostei do final mas acho que são só sugestões de fim não são reais. Gostaria de saber realmente o que aconteceu com ela!😪

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    1. Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes
      aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos,
      abafados, como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do
      cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido
      humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a
      ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.”

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